sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Vocacionados do Pai, moldados pela Palavra!

A Bíblia é formada por muitos testemunhos de homens e mulheres que não temeram os desafios de seu tempo e colocaram-se a serviço da vontade de Deus. Também nós, “criados à imagem e semelhança de Deus” (Gn 1, 26), recebemos a vida como primeira vocação, pelo Batismo nos tornamos filhos amados e convidados a realizar a vocação cristã, de viver em comunidade.
Dessa forma, a caminhada na fé nos conduz a um processo de discernimento vocacional, onde a busca pelo autoconhecimento faz com que saibamos o que realmente queremos e como devemos responder ao chamado de Deus para realizar uma vocação específica, seja como leigos, no matrimônio, na vida sacerdotal ou religiosa consagrada.  
O discernimento vocacional não é fácil, pois existem inúmeras possibilidades, muitos convites e Cristo não nos apresenta uma vida sem sofrimentos e com muitas facilidades, pelo contrário, Ele diz “tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8,34). Sendo assim, cada um é chamado a um caminho diferente, para que como São Francisco, possa afirmar “é isso que eu quero, é isso que eu procuro, é isso que desejo fazer de todo o coração”.

E é através da leitura orante da Palavra que estaremos sempre como o “barro nas mãos do oleiro”(Jr 18,6), sentindo os nossos olhos se abrir e o coração arder(Lc 24, 31-32), motivados a fazer silêncio para ouvir eficazmente a palavra do Senhor e conservar o silêncio depois da escuta, para que ela continue a permanecer, a viver, e a falar em nós. Façamos com que ela ressoe no início do nosso dia, para que Deus tenha a primeira palavra, e deixemo-la ecoar em nós à noite, a fim de que a última palavra seja de Deus” (L’Osservatore Romano nº 044 P06-10).

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